Militar do BSU participa de resgate de vítima no Distrito Federal
24 de junho de 2023 - 15:02 #Batalh #Batalhão de Socorro de Urgência (BSU) #Militar do BSU participa de resgate de vítima no Distrito Federal
Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará
Cabo Caldas, pertencente ao Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Ceará, está atualmente em Brasília participando de um curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Durante sua participação no resgate na Cachoeira do Tororó, CB Caldas compartilhou as seguintes informações:
Por volta das 15:10h, fomos acionados para uma ocorrência delicada. Uma mulher corajosa havia sofrido uma queda durante uma atividade de rapel na deslumbrante cachoeira do Tororó. Imediatamente, acionamos a equipe avançada do SAMU para garantir um atendimento completo.
Em uma verdadeira missão de resgate, percorremos cerca de 2 a 3 km a pé, acompanhados pela guarnição do ASE, enfrentando trilhas desafiadoras até encontrarmos a vítima às margens da cachoeira. Com alívio, constatamos que ela estava consciente, orientada e sua oxigenação estava entre 92% e 98%, respirando normalmente.
Ao avaliar sua condição, identificamos uma fratura aberta no tornozelo direito (tíbia distal). Sem perder tempo, realizamos os primeiros socorros, controlando a hemorragia e imobilizando o membro com uma tala moldável. Além disso, a vítima relatava dores na região lateral esquerda do tórax e apresentava escoriações no cotovelo esquerdo. Procedemos com cautela, realizando a limpeza e o curativo adequados.
Para garantir seu conforto e evitar hipotermia, retiramos cuidadosamente sua blusa molhada, oferecendo aquecimento com o uso de duas mantas térmicas e vestimentas secas. Imobilizamos a paciente em uma prancha rígida, utilizando a técnica do cavaleiro, e posteriormente transferimo-la para uma maca tipo cesto. Devido aos riscos envolvidos, optamos por realizar a retirada por meio de uma tirolesa, evitando complicações durante o transporte até o topo da cachoeira.
Enfrentamos um desafio no trajeto, caminhando por aproximadamente 3 horas até chegarmos à viatura. O terreno era extremamente irregular, com caminhos estreitos, cheios de pedras e buracos. Durante todo o percurso, monitoramos constantemente os sinais vitais da paciente, garantindo sua estabilidade.
Ao final da operação, entregamos a paciente aos cuidados da equipe do SAMU, que diagnosticou um possível hemotórax. Ela seria encaminhada ao Hospital.
Elogio Boletim Geral 117, de 23 de junho de 2023
TORNAR PÚBLICO o ato do Comandante do 17 GBM/São Sebastião, para que surta os efeitos legais
“O COMANDANTE DO 17 GBM, no uso das atribuições que the conferem o inciso V do art. 22 e o inciso IV do art. 26, todos esses do Decreto 31.817, de 21 jun 2010, que regulamenta o art. 10-B, inciso II, da Lei 8.255, de 20 nov 1991, que dispõe sobre a organização básica do CBMDF, juntamente com o previsto na letra D do Art. 132 e o disposto no art. 133 da Lei n° 7.479, DE 2 de junho de 1986, Estatuto dos Bombeiros-Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, concomitante com as competências dadas pela letra “d” do inciso II do art. 3º do Decreto Distrital n° 23.317, de 25 de outubro de 2002, que manda aplicar o Regulamento Disciplinar do Exército (RDE-R4), aprovado pelo Decreto Federal nº 4.346, de 26 de agosto de 2002, juntamente com as prescrições dadas pelo inciso I do parágrafo (5) único do art 64, bem como pelos parágrafos (55) 2º e 3 e pelo caput do art. 65, sendo todos esses do RDE, resolve
REFERENCIAR ELOGIOSAMENTE (INDIVIDUAL) os militares do 17 GBM/Parano abaixo elencados pelo excelente serviço prestado na OTO n° 2023061000200747, conforme relato descrito no Memorando Nº 276/2023-CBMDF/COMAR I/17 GBM/PRONT (114875682) “O 17 GBM foi acionado para a ocorrência com a informação de que uma mulher havia sofrido queda de 10m de altura durante uma atividade de rapel na Cachoeira do Tororó, estando com suspeita de fratura e presa à corda que estaria utilizando. No deslocamento foi solicitado o apoio da aeronave do CBMDF (socorro avançado) do GAVOP (Base Resgate) e apoio da equipe do GBS. Contudo, fomos informados de que o GBS necessitou deslocar para outra QTO ocorrida concomitantemente na área do 17 GBM (capotamento QTO 2023061000400727) e o GAVOP informou não haver aeronave ativada naquela data. Solicitou-se então apoio de viatura avançada do SAMU. Ainda no decorrer do deslocamento, o socorro de ALFA 8 recebeu a informação de que os responsáveis pela atividade no local do acidente haviam conseguido retirar a vitima da corda em que estava suspensa. A guarnição do ASE 117, juntamente com a equipe da UR 762. percorreu ainda em torno de 2 a 3km a pé, até encontrar a vitima às margens da cachoeira (parte interior da queda d’água).
No que diz respeito ao Atendimento Pré-Hospitalar realizado, informo que a paciente estava consciente, orientada e saturando entre 97% e ventilação eupneica, 105 BPM. Identificou-se uma fratura exposta no terço distal da tibia direita (tornozelo), na qual havia hemorragia, prontamente contida. Imobilizou-se o membro com tala moldável. Além disso, a paciente acusava dor na parte lateral esquerda do tórax, no qual contatou-se posteriormente um possível pneumotórax, e apresentava ferimento cortocontuso no cotovelo esquerdo. Foi feito limpeza e curativo no ferimento. Logo após, foi retirada sua a blusa molhada e proporcionado aquecimento com 2 mantas térmicas e algumas vestes secas. Imobilizada na prancha rigida com a manobra cavaleiro e posteriormente colocada na maca tipo cesto, preparando-a para transporte.
No que diz respeito às ações de Salvamento realizadas, considerou-se os riscos inerentes ao trecho que ligava a parte interior da cachoeira à parte superior, tendo em vista tratar-se de trilha estreita e escorregadia em demasia. Posto isso, definiu-se que a retirada da vitima do local da queda d’agua seria realizada por meio de um sistema de tirolesa. Vale considerar que este comandante do socorro contou com a experiência de 3 militares especializados em atividades de altura e salvamento, componentes da guamição do ASE 117, o que possibilitou a realização das ações de salvamento em altura com total segurança. Por fim, iniciou-se o transporte da paciente até a viatura, o que levou cerca de 3 horas de caminhada. O piso era extremamente irregular e o caminho muito estreito e cheio de pedras e buracos. Vale reforçar, por fim, que os sinais vitais da vitima foram constantemente reavaliados e permaneceram estáveis durante todo o percurso, e, ao final, ela foi entregue aos cuidados da USA do SAMU. Por último, realizada a regulação da ocorrência, a paciente foi transportada para o IHB.” Militares:
-Asp. Of. QOBM/Comb. FELIPE FIGUEIREDO NEPOMUCENO, matr. 1878766;
-1° Sgt. QBMG-1 MARCOS WELBERT DA ROSA REIS, matr. 1415892;
-2 Sgt. EVERALDO JOAO DE LIMA, matr. 1405120,
-3 Sgt. QBMG-1 FLAVIO DANIRO DE SOUSA COSTA, matr. 2036845;
-Cb. OBMG-1 MARÍLIA ALVES COUTINHO, matr. 3142533;
-Cb. QBMG-1 GABRIEL DROSE SCHWANZ. matr. 3215291;
-Sd/1 QBMG-2 MURILO VIEIRA SOUTO, matr. 1889609
-Sd./2 OBMG-1 NADJA MARIA CABRAL DANTAS, matr. 3300082:
Boletim Geral 117, de 23 de junho de 2023
-Sd./2 QBMG-1 LUCAS LEANDRO DE ALMEIDA, matr. 3298587;
-Cb. Caldas-300.304-1-9 (CBMCE)
Os militares conduziram a ocorrência de maneira técnica e segura, demonstrando capacitação para realizar o salvamento em ambiente de dificil acesso. Apresentaram profissionalismo, rusticidade e empenharam-se ao máximo para que a vitima obtivesse o melhor atendimento possivel Os trabalhos foram realizados de maneira exemplar, com dedicação e habilidades notáveis, trazendo alivio durante um momento de angústia.
O Comando do 17 Grupamento de Bombeiro Militar orgulha-se de ter em suas fileiras militares com alto grau de capacitação técnica e profissional. São exemplos e fonte de inspiração para seus pares e subordinados e contribuem para elevar o nome do CBMDF junto à população do Distrito Federal.”