Corpo de Bombeiros debela incêndio em oficina de Pintura de Carro, na Serrinha
21 de agosto de 2021 - 09:54 #3ªCia/1ºBBM - Quartel da Messejana #4ªCia/1ºBBM - Quartel do José Walter #Corpo de Bombeiros debela incêndio em oficina de Pintura de Carro #na Serrinha #Resgate de Animal
Texto: 1º Tenente Francisco Eduardo Fideles Dutra - Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE).
Bombeiros do José Walter (4ªCia/1ºBBM) e Messejana (3ªCia/1ºBBM) debelam incêndio em oficina de Pintura de Carro, no bairro Serrinha
O Corpo de Bombeiros debela incêndio em oficina de Pintura de Carro, na Serrinha. Duas guarnições de combate a incêndio, a primeira a chegar no local, do Quartel do José Walter (4ªCompanhia) e a guarnição deslocada em apoio, do Quartel da Messejana (3ªCompanhia), ambas do 1º Batalhão de Bombeiros Militar (1ºBBM) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) debelaram, na madrugada deste sábado (21), um incêndio em uma oficina de pintura de carro. A ocorrência foi registrada no bairro Serrinha, na Área Integrada de Segurança 5 (AIS 5) de Fortaleza.
Por volta de 00h14, deste sábado, duas guarnições de combate a incêndio foram acionadas, via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), para atender a uma ocorrência de incêndio em veículos dentro de uma oficina de pintura de carros, na Avenida Doutor Silas Munguba, no bairro Serrinha. Imediatamente, a guarnição do José Walter se deslocou até o local apontado e se deparou com um incêndio em seis veículos, dentro da oficina de pintura de carro.
De acordo com informações do primeiro tenente Eduardo Xavier Crispim, “quando o socorro chegou ao local, seis veículos já se encontravam em chamas, na parte externa da oficina, para debelar as chamas foi iniciado o combate e solicitado apoio, pois havia o risco do incêndio se alastrar e atingir outros vinte veículos na parte de dentro da oficina”, destacou o comandante do socorro.
Estabelecimento e ataque
Para debelar o incêndio, foi armada uma linha direta de ataque com mangueiras e esguicho de vazão de 1 e 1/2 polegadas do corpo de bomba da viatura Auto Bomba Tanque e Salvamento 07 (ABTS 07). Como também, foi utilizada uma pressão de 100 libras por polegada quadrada (PSI) com a dosagem de espuma a 6% do tambor de espuma classe A. Para debelar o incêndio e realizar o rescaldo, foram utilizados 6 mil litros d’água que proporcionou liquido gerador de espuma (LGE), tornando o combate mais eficiente.
Em seguida, logo após o rescaldo, foi realizada uma inspeção visual que não identificou nenhum foco de reignição do incêndio, colocando o local em total segurança. Ninguém ficou ferido. O local foi deixado sob guarda de seu proprietário que acompanhou o trabalho dos bombeiros militares por volta das 01h30 da madrugada deste sábado (21).
Conforme o tenente Crispim, “rescaldo é o conjunto de ações necessárias para completar a extinção dos focos do incêndio, impedir a reignição e colocar o local em condições de segurança”, ressaltou o comandante do socorro do José Walter.
O que é o LGE
O liquido gerador de espuma (LGE) é amplamente utilizado na indústria de óleo e gás, que provavelmente apresentam o maior risco de incêndio do mundo, devido à presença massiva de líquidos inflamáveis. Esse sistema utiliza uma espuma mecânica para o combate a incêndio, formada quando o líquido gerador de espuma entra em contato com o ar e a água.
O LGE é um detergente concentrado, de baixa densidade e formulado para resistir a temperaturas elevadas. Essa espuma não é tóxica e é desenvolvida para ser biodegradável. Durante o combate ao fogo, o LGE e a água dão origem à espuma. Essa espuma mecânica sufoca o fogo, impedindo a saída dos gases e o contato do combustível com o oxigênio.
Ideal para extinguir, principalmente, incêndios de classe A (causados por materiais sólidos) e B (causados por materiais líquidos, gases inflamáveis ou sólidos), o líquido gerador de espuma consegue agir de forma eficiente em incêndios causados por solventes polares e hidrocarbonetos.
O LGE segue as exigências da norma NBR 15511, que estabelece os requisitos mínimos para o uso desse líquido no combate a incêndio. Por exemplo, para que o LGE seja eficiente no controle das chamas, essa espuma tem que contar com características físicas importantes como: Fluidez, para cobrir o incêndio de forma rápida e eficiente; Contenção dos vapores inflamáveis, para minimizar os riscos à saúde e ao meio ambiente e Resistência ao calor do fogo, de acordo com o volume da espuma.
De acordo com o primeiro tenente Fernando de Alencar Feitoza, “o apoio dos bombeiros militares da Messejana (3ªCia/1ºBBM) foi de fundamental importância, para debelar as chamas no tempo certo, por conta que poderia ter passado o fogo para um galpão que tinha muitos carros”, destacou o comandante do socorro da Messejana.
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