Corpo de Bombeiros corta 967 árvores em perigo em 2024
9 de junho de 2024 - 09:53 #Corpo de Bombeiros corta 967 árvores em perigo em 2024
Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará | Capitão Francisco Eduardo Fideles Dutra
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará
aumento de 27,91% em relação a 2023
Assim, 338 cortes de árvores se registraram em fevereiro, seguido de 253, 149 e 115, respectivamente março, abril e maio, os meses de maiores demandas.
Prevenção.
Buracos no caule, inclinação acentuada do eixo normal, presença de parasitos, raízes expostas e condições de solo desfavoráveis são alguns dos fatores de risco para a queda de árvores. O período chuvoso, associado aos ventos fortes, aumenta esse risco, pois as folhas e as copas das árvores tendem a acumular água, deixando as árvores mais pesadas e mais propensas a serem desestabilizadas.
Além disso, podas realizadas sem acompanhamento técnico alteram a distribuição uniforme do peso dos galhos, afetando o equilíbrio de sustentação dessa árvore.
Assim, lembramos que árvores precisam de manutenção, por meio do corte e poda. Não adianta plantar uma árvore e não dar a ela os cuidados necessários para ela se desenvolver, pois isso acaba gerando um fator de risco de acidentes no futuro.
A poda, para manutenção, limpeza, tratamento de parasitos e desobstrução de sinalização de trânsito, é um serviço realizado pela Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (Urbfor) e é solicitada à Secretaria Regional do bairro. Mas, quando há risco iminente de acidente, o corte é uma ocorrência atendida pelo Corpo de Bombeiros. A corporação ressalta que, para cada árvore cortada, outras duas devem ser plantadas, para minimizar os prejuízos ao meio ambiente.
Por fim, caso seja necessário, 193 é o número do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.
Balanço
A princípio, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) atendeu 1415 ocorrências com árvores em situação de perigo. O dado corresponde ao período entre janeiro e dezembro de 2023. Ou seja, uma redução de 7,87% em relação ao mesmo período de 2022, quando se atendeu 1536 ocorrências.
Em resumo, as situações de perigo incluíam árvores caídas em vias públicas, veículos ou sobre telhados.