CBMCE salva 323 vidas de afogamentos em 2023

9 de agosto de 2023 - 11:58 # #

Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará

CBMCE salva 323 vidas de afogamentos em 2023

CBMCE salva 323 vidas de afogamentos em 2023, em todo o Ceará.

A princípio, as ações de prevenção e salvamento aquático de combate a afogamentos, realizadas por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), resultaram em 323 vidas salvas, nos primeiros sete meses de 2023. Assim, o resultado alcançado é o menor que 2022, quando no mesmo período, se resgatou: 398 vidas de afogamentos.

Conforme o balanços totais dos anos de 2020, 2021 e 2022, os guarda-vidas, resgataram 563, 526 e 644 ocorrências de afogamento, respectivamente, no Ceará.

Cerca de 82% dos salvamentos deste ano ocorreram na Praia do Futuro – Área Integrada de Segurança 10 (AIS 10) de Fortaleza. Além disso, 13% dos resgates aconteceram em Caucaia (AIS 11), 3% em Jericoacoara (AIS 17) e 2% em Aracati (AIS 18).

Acione os guarda-vidas

Como também, os guarda-vidas do CBMCE estão à disposição da população cearense e de turistas para orientar e esclarecer quaisquer dúvidas. Desde já, antes de entrar no mar, orientamos ao banhistas se informar sobre a área permitida para banho. Como também, é importante tomar banho próximo aos postos de guarda-vidas sinalizados nas praias.

Dessa forma, caso o banhista perceba que entrou em uma área de correnteza e não conseguir sair dela, a vítima pode pedir socorro. Caso não possua treinamento em salvamento aquático, jamais entrar na água para salvar uma vítima.

Ligue 193

Contudo, ao se deparar com uma situação de afogamento, o CBMCE orienta ligar imediatamente para o número 193.

Atenção com crianças na praia

Na praia, o CBMCE alerta que os cuidados devem ser redobrados com as crianças. Os pais ou responsáveis não podem perdê-los de vista. As correntes de retorno são as principais causadoras de afogamentos no mar. Elas aparecem em locais rasos, são águas mais escuras, com pouca ou nenhuma onda.

É preciso ficar atento aos riscos ligados às crianças brincando no mar sem a supervisão de um adulto.

Em resumo, as crianças ficam expostas a todos os perigos já mencionados, porém potencializados pela baixa estatura e pela pouca maturidade para lidar com os movimentos imprevistos das águas.

Por fim, todas as orientações válidas para os adultos se aplicam a elas, com um acréscimo importante: a supervisão de um responsável deve ser permanente e a uma distância máxima de um braço do responsável.