Prevenir é Salvar – Prevenção Aquática: Dicas que salvam!

2 de fevereiro de 2023 - 09:45 #

Ascom CBMCE | Prevenir é Salvar - Prevenção Aquática: Dicas que salvam!

Prevenir é Salvar - Prevenção Aquática: Dicas que salvam!

Afogamento é um problema mundial

A princípio, o afogamento é uma das fatalidades que mais causam mortes em todo o mundo, anualmente cerca de 500.000 pessoas morrem por afogamento não intencional. As crianças e adolescentes são os mais afetadas por esse incidente. Basta um pequeno descuido na diversão ou uma imprudência para acontecer um óbito em alguns minutos.
O afogamento é definido como a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. Representa, no Brasil, cerca de 5700 óbitos anuais, isso sem falar nos incidentes sem mortes, que superam 100 mil casos gerando prejuízos incalculáveis.

Praias oceânicas

Ao mesmo tempo, cerca de 85% dos afogamentos em praias oceânicas ocorrem nas correntes de retorno, que têm as seguintes características: Aparecem entre dois locais mais rasos (bancos de areia); Apresentam águas mais escuras, devido à maior profundidade; Têm pouca ou nenhuma onda e parecem águas mais calmas do que o entorno.

Rios e açudes

Igualmente, cerca de 75% dos óbitos por afogamento no Brasil ocorrem em águas doces. Diversos fatores proporcionam essas fatalidades: Quantidade de rios, lagoas, açudes e cachoeiras existentes; Presença de buracos profundos; Pedras, lodo, barro liso e limo são agentes que facilitam acidentes e a densidade da água menor, dificultando a flutuabilidade e a natação.

Prevenir é Salvar – Prevenção Aquática: Dicas que salvam!

Procure se divertir ou nadar somente em áreas supervisionadas por guarda-vidas. Pergunte ao guarda-vidas onde fica o melhor local para a diversão, pois ele conhece muito bem a área que está supervisionando.

Dicas que salvam vidas!

Nade apenas em áreas supervisionadas por guarda-vidas; Fale com os guarda-vidas apenas o indispensável, para não distrair sua atenção; Objetos flutuantes não substituem a falta de conhecimento, de habilidade e de preparo físico para natação; Se você ingressar em uma corrente marinha e não conseguir sair dela, chame socorro; Se você não possui treinamento em salvamento aquático, nunca entre na água para salvar uma vítima! Ligue para o Corpo de Bombeiros (193) e aguarde a chegada dos profissionais.

Atenção à sinalização

Respeite as sinalizações, os avisos de perigo e as orientações dos guarda-vidas; Atenção máxima para com as crianças! Mantenha sempre uma distância de um braço entre você e ela, mesmo na presença de um guarda-vidas; Equipamentos flutuantes e boias dão uma falsa sensação de segurança.

Prevenir é salvar. Placa de sinalização aquática.

Em caso de emergência

Antes de mais nada, mantenha a calma; Sobretudo, responda as perguntas do atendente do Corpo de Bombeiros Militar; Primordialmente, informe o tipo e local exato da emergência/evento, assim como, o número de vítimas e as principais características do ocorrido. Em síntese, as informações passadas são muito importantes para o deslocamento da viatura adequada.

Cuidado ao se divertir e não ultrapasse seus limites

De antemão, evite ingerir bebidas alcoólicas antes de entrar na água e enquanto estiver no meio líquido; Assim como, não subestime as foças da natureza: mares, rios e cachoeiras são locais perigosos; Do mesmo modo, evite saltar em locais desconhecidos, como plataformas, cachoeiras ou pilares; Como também, utilize coletes salva-vidas certificados sempre que embarcado ou em áreas de risco; Em suma, não pratique brincadeiras ou desafios de apnéia (prender a respiração).

Ainda assim, caso entre em uma correnteza, não lute contra ela; Por fim, mantenha a calma, flutue e acene por ajuda e NUNCA simule um afogamento.

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Vidas alheias e riquezas salvar!