O Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de adolescente, em Tauá

20 de janeiro de 2022 - 21:28 # # #

Ascom CBMCE | 3ªCia/3ºBBM - Quartel de Tauá

O Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de adolescente, em Tauá

Bombeiros Militares de Tauá retiram anel preso em dedo de adolescente

O Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de adolescente, em Tauá. Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE), mais especificamente da 3ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militar (3ªCia/3ºBBM), retirou o anel que estava preso no dedo de uma adolescente de 15 anos de idade, na tarde desta quarta-feira (19), na Área Integrada de Segurança 22 (AIS 22).

Os bombeiros militares de Tauá receberam por volta das 12h30, da tarde desta quarta-feira (19) receberam a visita de uma jovem de 15 anos de idade acompanhada de seu pai para a retirarada de um anel que estava preso em seu dedo. A jovem é residente na Rua Bernardo de Castro, no Bairro Alto Brilhante.

De acordo com o major José Artêmio Aragão Prado Junior, “simples, porém frequentes. As ocorrências de vítimas com dedo estrangulado por anéis são mais comuns do que se possa imagina. Na tarde desta quarta-feira (19), atendemos mais uma ocorrência com esta tipologia no sede da companhia”, comentou o comandante da 3ªCia/3ºBBM, com sede em Tauá.

A jovem de 15 anos, colocou um anel menor que a circunferência de seu dedo e não retirou a tempo e o dedo inchou.

O Corpo de Bombeiros retira anel preso em dedo de adolescente

A equipe realizou uma inspeção visual e, mediante a ausência de risco, apesar do dedo da jovem se encontrar inchado e como o anel estava muito preso, optaram pela utilização da minirretifica para fazer o corte da joia.

Como de costume, a vítima ficou bastante agitada e com medo. Motivo pelo qual faz com que os militares redobrem os cuidados no momento de realizar o corte. “É um trabalho de acalmar a vítima para fazer o procedimento com a mão bem leve. É normal o nervosismo. A pessoa acha que vamos cortar o dedo dela, tenta tirar a mão involuntariamente, então pedimos para que não olhe, para não ficar mais apavorada”, conta o cabo Mesquita, que atendeu a ocorrência.

O bombeiro militar ressalta que o trabalho não oferece risco para a vítima. “Usamos uma lâmina fina embaixo da aliança que protege o dedo”, afirma. Enquanto um corta o anel, outro militar molha a mão da vítima para resfriar o metal, de modo a evitar que a joia esquente.

Todas as guarnições de Resgate e de Busca e Salvamento dispõem do equipamento citado anteriormente, conhecido por minirretifica e que apesar de não ter sido utilizado nesta ocorrência, é o equipamento mais comum a ser utilizado neste tipo de ocorrência pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará nas suas unidades operacionais.

Prevenção

O comandante da 3ªCia/3ºBBM, o major Prado, informa que situações como essa são atendidas de forma corriqueira nos próprios quartéis do Corpo de Bombeiros, “muitas pessoas se encaminham diretamente às unidades da corporação em busca de auxílio em casos semelhantes. No entanto, recomendamos que, em primeiro lugar quando possível, a vítima deve se deslocar a uma unidade de saúde mais próxima de sua residência para avaliação clínica. Somente após essa avaliação, os bombeiros militares deverão atuar”.

Balanço

Em 2021, foram realizadas 108 retiradas de joias, anel/aliança, enquanto que em 2020, durante todo o ano foram realizadas 110 atendimentos, Em 2019 foram somente 61 ocorrências.

Vidas alheias e riquezas salvar!