Começa o primeiro curso de combate a incêndio da história do CBMCE

23 de janeiro de 2018 - 13:24

 

 

Começou nesta segunda-feira (22) a primeira turma do Curso de Manutenção em Combate a Incêndio Urbano (CMCIU) oferecido pela 1ª Seção de Bombeiros do 1º Grupamento de Bombeiros (1ª SB/1ºGB) do CBMCE. “É o nosso primeiro curso na área de combate a incêndio e já vamos começar em ritmo acelerado: pretendemos chegar ao fim do ano com nove turmas concluídas, totalizando mais de 150 militares capacitados”, explica o coronel comandante-geral Heraldo Maia Pacheco.

.

O curso, que começou com 20 bombeiros, entre oficiais e praças atuantes no combate a incêndio, e tem duração prevista de duas semanas, visa a nivelar a tropa do CBMCE com as técnicas e procedimentos operacionais mais eficientes que estão se disseminando pelos corpos de bombeiros do Brasil. Destaque para o combate ofensivo. “É um conjunto de técnicas de abordagem e extinção do incêndio que exploram ao máximo a avançada tecnologia dos atuais equipamentos de proteção individual que a Corporação já possui, além de disseminar a cultura do uso adequado desses equipamentos, que são as armas e a armadura do bombeiro”, explica o primeiro-tenente José Guilherme Veras Neto, um dos instrutores do curso.

.

O CMCIU também engloba o reforço e a atualização das técnicas já aplicadas dentro da Corporação na área do combate defensivo e promove a difusão do Sistema de Comando de Incidentes, uma ferramenta de gerenciamento de desastres aplicável tanto a pequenos quanto a grandes eventos que aumenta a eficiência da atuação de cada participante do cenário operacional. “O SCI direciona o trabalho individual de cada um para um objetivo comum, como engrenagens de uma máquina que trabalham em conjunto para fazer todo o sistema funcionar bem”, explica o major Marcos Domingos Penucho Diógenes, comandante da 1ª SB/1ºGB.

.

A economia de água também é um aspecto prioritário nas novas técnicas. A busca é por um uso da água de forma 100% eficiente, com desperdício zero. “O curso agrega grande valor para a sociedade trazendo um grande benefício para o estado do Ceará, que convive em um cenário de crise hídrica”, explica o tenente Guilherme.