Rescaldo: a etapa silenciosa que garante a segurança após o incêndio

15 de julho de 2025 - 09:52 # #

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) | Capitão Francisco Eduardo Fideles Dutra | Fotografia Cabo Gilseppe Bonazi

Rescaldo: a etapa silenciosa que garante a segurança após o incêndio

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará   CBMCE

Rescaldo: a etapa silenciosa que garante a segurança após o incêndio. Após o controle das chamas, o trabalho do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) está longe de terminar. Inicia-se, então, uma fase essencial, porém muitas vezes invisível aos olhos do público: o rescaldo é uma etapa minuciosa, estratégica e vital para assegurar que o fogo esteja, de fato, completamente extinto. Trata-se do conjunto de operações voltadas para completar a extinção do incêndio, impedir qualquer possibilidade de reignição e garantir que o local esteja seguro para ser liberado.

O conceito de rescaldo

Segundo o Coronel Francisco Gledson Barbosa Rodrigues, “o rescaldo envolve ações meticulosas destinadas a eliminar todos os focos residuais do incêndio, mesmo aqueles imperceptíveis a olho nu. A persistência de brasas ou materiais incandescentes representa um risco real de reignição. Por isso, os bombeiros executam inspeções rigorosas, remoção de destroços e verificação contínua de pontos ainda aquecidos”, informou o comandante do Comando de Bombeiros da Capital (CBC).

Além de técnica, essa etapa tem valor simbólico e institucional. Sendo a fase final do combate ao fogo, o rescaldo representa o encerramento seguro da ocorrência e reforça a credibilidade do Corpo de Bombeiros junto à sociedade. Uma atuação eficiente nesta fase evita o retorno das chamas e demonstra o compromisso da corporação com a segurança plena de pessoas, bens e estruturas.

Em síntese, o rescaldo é a transição entre o enfrentamento emergencial e a estabilização completa do cenário. Ele consolida a segurança do ambiente atingido, neutraliza ameaças remanescentes e protege contra novos sinistros. Por isso, é considerado tão essencial quanto o próprio combate direto ao fogo, sendo um marco de encerramento seguro e responsável da operação.

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