Fenômeno “30, 30, 30”: condições climáticas aumentam risco de incêndios florestais

18 de janeiro de 2024 - 13:18 # # # #

Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará | Capitão Francisco Eduardo Fideles Dutra

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE)

O fenômeno “30, 30, 30”, que se refere a condições atmosféricas específicas, pode aumentar significativamente o risco de incêndios florestais. As condições incluem temperatura, umidade relativa e velocidade do vento.

O primeiro “30” representa a temperatura em graus Celsius. Quando a temperatura atinge ou excede 30 graus Celsius, o ar tende a ficar mais seco, facilitando a ignição e a propagação do fogo.

O segundo “30” refere-se à umidade relativa do ar, medida em porcentagem. Quando a umidade relativa é igual ou inferior a 30%, o ar está relativamente seco, o que pode tornar a vegetação mais inflamável.

O terceiro “30” representa a velocidade do vento, medida em quilômetros por hora. Quando a velocidade do vento é igual ou superior a 30 km/h, ele pode espalhar as chamas rapidamente, aumentando a taxa de propagação do incêndio.

Em resumo, essas condições combinadas podem criar um ambiente propício para incêndios florestais de alta intensidade. O fogo se propaga mais facilmente e é mais difícil de controlar pelos bombeiros.

Importante

É importante ressaltar que o fenômeno “30, 30, 30” é apenas uma referência geral e as condições exatas podem variar dependendo da região e das características locais. No entanto, essa combinação de temperatura, umidade relativa e velocidade do vento preocupa em termos de risco de incêndio florestal.

No Brasil, o fenômeno “30, 30, 30” é comum no período de seca, que ocorre entre os meses de junho e setembro. Durante esse período, a temperatura pode atingir facilmente os 30 graus Celsius e a umidade relativa pode cair abaixo de 30%. Além disso, os ventos podem soprar com força, aumentando o risco de incêndios.

Em resumo, em 2023, o Brasil registrou um aumento de 28% no número de incêndios florestais em relação ao ano anterior. Esse aumento foi associado às condições climáticas adversas, que favoreceram a propagação das chamas.

Por fim, as autoridades ambientais alertam para o risco de incêndios florestais e pedem à população que tome medidas preventivas, como evitar acender fogueiras em locais inapropriados e manter a vegetação limpa.

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